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Aliança Transformadora

  • Foto do escritor: Carina de Góes
    Carina de Góes
  • 18 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 18 de jun.

Oi, pessoal!


Estou lendo o Evangelho de Mateus, capítulo 14. Nessa passagem, João Batista é decapitado por ordem de Herodes. Anteriormente, ele havia sido preso por confrontar o governador, que tomara como esposa a cunhada, Herodias. Ela queria a morte de João Batista e, por meio de um plano executado por sua filha, ele é morto.


Herodias era casada com Filipe, meio-irmão de Herodes. Seu relacionamento com Herodes Antipas era considerado ilegal e escandaloso, segundo a lei judaica (Levítico 18:16; 20:21). A influência de Herodias revela o quanto o pecado é capaz de corromper, até nas esferas mais elevadas do poder. A união com Herodes, enquanto ainda estava casada com Filipe, era adúltera e incestuosa, e essa influência maligna chegou até a sua filha.


João Batista foi o último profeta do Novo Testamento. Em Isaías e Malaquias, sua vinda já era predita como aquele que prepararia o caminho para o Messias. Ele era um evangelista que pregava o arrependimento dos pecados e batizava os convertidos. Ele era também o primo de Jesus, sendo o filho de Isabel e Zacarias.


Ao saber da morte de João, Jesus se retirou para um lugar deserto. No entanto, foi seguido por uma multidão. Mesmo em meio à dor e à maldade, Ele se compadeceu das pessoas, curou os enfermos e, movido por misericórdia, realizou a multiplicação de pães e peixes para alimentar todos.


Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, teve compaixão e curou os seus doentes (Mateus 14:14).

O que me toca nessa passagem é notar que, apesar do mal que o cercava, Jesus continuou fazendo o bem. Ele não permitiu que a injustiça o paralisasse. Pelo contrário, respondeu com compaixão. A maldade das pessoas não mudou o caráter de Jesus. Ele permaneceu bom e fiel ao seu propósito.


Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (Mateus 5:44).

Fazer a vontade de Deus é algo que muitas vezes contraria as nossas inclinações pessoais. A nossa tendência é reagir com vingança às injustiças, respondendo na mesma intensidade ou até de forma pior. Mas essa atitude não provém de Deus. O resultado é sempre mais dor e ainda mais maldade.


A nossa aliança com Cristo deve sustentar todos os nossos relacionamentos. E é essa aliança que nos mantém firmes no Caminho, ainda que o outro falhe.


Durante um curso sobre Aconselhamento Bíblico, ouvi o relato de um caso de infidelidade no casamento. Um dos cônjuges havia traído, e o outro, em um ato de vingança, cometeu a mesma falta. Então o conselheiro fez uma pergunta direta ao cônjuge (que se vingou) como represália: “O que Deus fez para você, para que você traísse a sua aliança com Ele?”.


A verdade é que o que fazem conosco não pode mudar quem somos, nossa identidade em Deus, e nem a nossa aliança com Ele. Por isso, a primeira pergunta que devemos fazer é: temos ou não uma aliança com Deus? O nosso comportamento revelará essa realidade.


Portanto, o comportamento vingativo não faz parte da identidade dos filhos de Deus. Jesus nos deu o exemplo e nos mostrou o caminho do perdão e da reconciliação. É possível não vivermos segundo a carne, mas isso só será real se permitirmos que o Espírito Santo reine em nossas vidas.


Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois, no tempo próprio, colheremos, se não desanimarmos (Gálatas 6:8,9).


Com carinho,

A Semeadora.



 
 
 

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2021, A Semeadora por Carina de Góes.

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